quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Participação no Seminário Internacional Perspectivas sobre o espaço urbano

CARTAZ SEMINARIO INTERNACIONAL IMAGINACAO E CONCRETO FNAL

PROGRAMAÇÃO

27 de agosto de 2013 – turno matutino
08h – Inscrição

08h30 – Abertura

09h – Mesa 1: Intervenções no Espaço Urbano
Prof. Ms. Cristiano Rocha Piton (Escola de Belas Artes – UFBA), Uma Cidade Interferida é uma Cidade Melhor?

Prof.ª Dr.ª Ciane Fernandes  (Escola de Teatro – UFBA), Fluxos de Natureza Urbana: Intervenção como Pesquisa e Pesquisa como Intervenção

Mediador: Bruno Saphira

10h45 – Mesa 2: Reflexões Sobre Dança, Literatura e Espaço Urbano
Profª Dr.ª Fabiana Dultra Britto (Escola de Dança – UFBA), Corpografia Urbana: uma Ideia de Coplasticidade

Prof.ª Dr.ª Marcia Paraquett (Instituto de Letras – UFBA), Literatura e Violência na Narrativa Argentina: os Presságios de Mempo Giardinelli

Mediador: Lucas Ravazzano

27 de agosto de 2013 – turno vespertino
14h – Mesa 3: Reflexões Sobre Cinema e Espaço Urbano I Prof.ª
Ms. Angelita Bogado (Cinema e Audiovisual – UFRB e doutoranda na Póscom – UFBA), A Cidade é uma Só? - Brasília, Plano síntese

Prof. Dr. José Francisco Serafim (FACOM – UFBA), Representação da Cidade no Cinema dos Anos 20: as Sinfonias Urbanas

Marcela Antelo (Psicanalista e Mestra em Filosofia)
Close-ups da Cidade

Mediadora: Scheilla Franca

16h45 – Mesa 4: Espaço Urbano e Comunicação
Prof. Dr. Fábio Sadao Nakagawa (FACOM ­– UFBA), O Circuito Barra-Ondina e a Espetaculização da Cidade pelo Carnaval

Prof.ª Dr.ª Regiane Miranda de Oliveira Nakagawa (Departamento de Arte – PUC-SP), O Minhocão: Entre Retas e Curvas

Mediador: Henrique Andrade

28 de agosto de 2013 – turno matutino
09h – Mesa 5: Humanização do Espaço Urbano

Prof.ª Dr.ª Iara Sydenstricker (Arquitetura e Comunicação –  UNIJORGE), Um Sonho de Lugar: Reflexões sobre Criança e Cidadania

Prof.ª Dr.ª Mônica Nunes (Instituto de Saúde Coletiva – UFBA), Quando a Loucura circula nas Ruas de Pedra

Mediadora: Lívia Sampaio

10h45 – Mesa 6:  Updates no Espaço Urbano
Prof. Dr. André Lemos (FACOM – UFBA), Cidades Inteligentes

Prof. Dr. Matthias Böttger (Instituto de Espaço e Design – Universidade de Arte de Linz – Kunstuniversität Linz, Alemanha), Talking Futures – Updating Germany

Mediadora: Tatiana Levin    

28 de agosto de 2013 – turno vespertino
14h – Mesa 7: Arquiteturas e Culturas do Espaço Urbano

Prof.ª Dr.ª Ana Fernandes (Faculdade de Arquitetura – UFBA), Cidade em Transe: Platitude, Voracidade, Afloramento
 Prof.ª Dr.ª Maria Natália Ramos (CEMRI – Universidade Aberta de Lisboa), Cidades Interculturais: Construir e Viver n(a) Cidade Multicultural e Saudável

Mediadora: Sandra Coelho

16h45 – Mesa 8: Reflexões Sobre Cinema e Espaço Urbano II   

Prof. Dr. Décio Torres Cruz (UFBA/UNEB), Representação fílmica do espaçodistópico da paisagem urbana pós-moderna
Dr. Sergio Ricardo Lima de Santana (Pós-Graduação em Letras – UFS e Coordenação – Qualify Language Consultants), Espaço Urbano e Tensão Social em 'Cidade Baixa' e 'O Som ao Redor'
Prof. Dr. Mahomed Bamba (FACOM – UFBA), Uma Cidade Revisitada num Filme Coletivo: Um Exercício de Estilo

Mediador: Francisco Alves dos Santos Júnior

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Zig Now!



Zig Now: uma poética do desaparecimento
Cristiano Piton

O corpo transborda!
Ele confunde suas necessidades com as potências alheias, seus limites perpassam os limites do outro.  Ele se esbalda!
O corpo comunica pelo gesto, pela ação, pela beleza e potência de músculos, formas, pêlos e texturas, o atrito e a fricção, adicionam suores e cheiros aos sentidos, que se confundem e registram sensações na carne.  E os sons? Estes podem levar-nos aos locais mais inóspitos, ou aos mais desejados... O corpo é um presente. O corpo está presente. Ele se utiliza de práticas performáticas e artifícios para dizer o que deseja que seja dito.
A performance se dá a partir do estado presente do corpo.
Entretanto, sensações diversas podem ser provocadas a partir da ausência: entre expectativas, irritações e possíveis gargalhadas ou reflexões solitárias. O estado ausente também pode comunicar. O corpo também pode comunicar a partir de sua ausência.
O corpo ausente da cadeira ao lado no escritório pode chamar atenção para sua existência? A surpresa pode surgir a partir de qualquer situação e tudo pode se tornar o exercício para que outras ações aconteçam. O simples exercício do desaparecimento pode ser construído no cotidiano e pode servir como matéria para criação.
O Três Nós Três, coletivo paulista que realizavas ações nas ruas na década de 60, por exemplo, cobria as cabeças dos monumentos, a cabeça escondida atraía a atenção das pessoas nas ruas para a existência dos monumentos... O artista búlgaro Christo costuma “empacotar” lugares e monumentos, que ganham destaque por suas ausências do cotidiano por determinados períodos.
O corpo que desaparece dilata o tempo, extrapola o espaço, se coloca em diversos lugares simultaneamente: entre onde ele deveria estar e onde ele se colocou.